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SILÍCIO EM GRÃOS


Pesquisas comprovam eficiência do silício aplicado na semeadura de plantio .
Até 2003, o elemento químico silício não era considerado um elemento benéfico ou funcional para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

No entanto, a partir do decreto-lei nº. 4954, aprovado em 14 de janeiro de 2004, que dispõe sobre a legislação brasileira de fertilizantes, o silício está sendo considerado um micronutriente benéfico.

Em outros países como o Japão, o elemento silício é considerado um macronutriente, pois é o nutriente mais absorvido por várias culturas, destacando-se a cana-de-açúcar, o arroz e o milho. O professor e doutor Antônio Nolla, da Universidade Federal de Maringá, diz que existem inúmeras razões pelas quais a aplicação de silício é recomendada no cultivo de plantas de soja e milho.


Segundo ele, o Si pode estimular o crescimento e a produção das culturas por meio de várias ações indiretas, como a diminuição do auto-sombreamento, deixando as folhas mais eretas; decréscimo na susceptibilidade ao acamamento, devido à maior rigidez estrutural dos tecidos; proteção contra estresses abióticos, como a redução da toxidez de Mn, Fe e Na; diminuição na incidência de patógenos e aumento na proteção contra herbívoros, incluindo os insetos fitófagos. As plantas também demonstraram incrementos significativos da taxa fotossintética devido às folhas mais eretas, que melhoram a arquitetura foliar, pois afetam a interceptação de luz em populações densas de plantas e de outros processos no metabolismo vegetal, tendo como resultado final um aumento e maior qualidade na produção.

Também foi observado que o aumento na absorção de Si poderia produzir plantas mais eretas, com maior capacidade fotossintética e, como conseqüência, maior foi o nível de Si encontrado nas folhas.


Silício no milho


No milho, por se tratar de uma espécie gramínea capaz de absorver e acumular quantidades significativas de silício, ocorre a formação de uma camada de sílica abaixo da cutícula das folhas, oferecendo resistência mecânica contra estes organismos.

Diversos estudos independentes confirmam a importância do Si para a resistência aos estresses abióticos (toxidez de Fe, Mn e Na) e bióticos (insetos e principalmente fungos).

O professor Antônio Nolla explica que o acúmulo e deposição de silício nas células da camada epidérmica pode ser uma barreira física efetiva na penetração da hifa.


Todos esses benefícios contribuem para o incremento na produtividade e maior rentabilidade do agricultor.Já na soja não há a formação da camada de sílica abaixo da cutícula capaz de limitar a penetração de fungos e reduzir o desenvolvimento das doenças.


Entretanto, este não é o único mecanismo de combate à penetração das hifas de fungos ou ataque de insetos.


Antônio Nolla diz que resultados recentes de pesquisa sugerem que, em plantas que acumulam menos silício, como soja, o Si age como ativador do mecanismo de resistência das plantas, aumentando a síntese de toxinas (fitoalexinas), que podem ser consideradas “fungicidas naturais”. Estas agem como substâncias inibidoras ou repelentes ao ataque de pragas e doenças. Segundo ele, a formação dessas toxinas é aumentada em condições onde ocorrer estresse vegetal causado pela ação de doenças e pragas, o que contribui para reduzir o número de aplicações de fungicidas e inseticidas.

“Isto certamente resulta em aumento na lucratividade da área cultivada em função da maior produção e redução do uso de agrotóxicos, além de uma redução significativa nos custos de produção”, disse.

De acordo com o professor Antônio Nolla, uma melhora no aproveitamento do Si pelas plantas, resultando em aumentos significativos de produção, tem sido obtida quando aplica-se o micronutriente na época da semeadura. Assim, a planta pode absorver o elemento durante todo o ciclo.


Além disso, é importante observar que as fontes de silício mais eficientes e de menor custo são os silicatos, que além de fornecerem silício, são capazes de corrigir a acidez do solo e fornecer cálcio e magnésio para as plantas.


“A aplicação de silicatos nas doses recomendadas, em semeadura, além de fertilizar o solo com silício, cálcio e magnésio, aumentam o pH, aumentando a absorção e disponibilidade de outros nutrientes como o fósforo.


Tudo isso vem para contribuir para a melhoria nas condições da fertilidade do solo e disponibilizar condições ideais para que se atinjam elevadas produções de soja, milho e a grande maioria das culturas comerciais”, explicou.

Marcos Castilho
Responsável Técnico
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